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AMÉRICA
Requisição é feita em reunião de signatários de acordo antiarmas
Cuba exige investigação formal contra EUA por guerra biológica
das agências internacionais
O governo cubano exigiu formalmente uma investigação sobre
acusações, feitas pelo próprio país,
de que os EUA estão realizando
uma guerra biológica contra a ilha.
Segundo a exigência, feita em
Genebra (Suíça) durante reunião
dos signatários da Convenção de
Proibição de Armas Biológicas, os
norte-americanos lançaram sobre
território cubano um inseto destruidor de colheitas.
Os EUA rechaçaram as acusações. Segundo o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, James Rubin, as denúncias
de Cuba são "ridículas" e "não
merecem ser levadas a sério".
Em outubro do ano passado, pilotos de um avião cubano disseram ter avistado um aparelho de
matrícula norte-americana lançando "fumaça" sobre a parte
ocidental da ilha.
Em maio deste ano, o governo
do presidente Fidel Castro fez as
primeiras acusações contra os
EUA, depois da aparição do inseto
Thrips palmi, que ataca praticamente todas as colheitas.
Segundo o governo dos EUA, o
avião estava indo em direção à Colômbia, tinha permissão para sobrevoar Cuba e estava lançando
um sinal de fumaça para se certificar de que havia sido visto pelos
pilotos cubanos.
Os diplomatas presentes à reunião de ontem concordaram em
tratar do assunto em audiência
marcada para amanhã.
O tratado de armas biológicas,
assinado por 138 países, não prevê
qualquer mecanismo de verificação, e os especialistas duvidam que
as investigações consigam resultados concretos -os vestígios do
suposto crime já foram apagados
pelo tempo.
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