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Iraquiana do
governo morre
após atentado
DA REDAÇÃO
Aquila al Hashimi, a integrante do Conselho de Governo Iraquiano que sofreu
um ataque a tiros no último
sábado, morreu ontem em
decorrência dos ferimentos.
Ela era uma das três mulheres no conselho nomeado
pelos EUA e a única entre os
25 membros a ter trabalhado
para o governo do ex-ditador Saddam Hussein.
Cotada para assumir o assento iraquiano na ONU tão
logo o organismo reconhecesse a legitimidade do conselho, Al Hashimi, 50, trabalhou para a Chancelaria iraquiana durante a ditadura
de Saddam. Vinda de uma
proeminente família xiita do
país, ela tinha sido escolhida
para representar o Iraque no
debate da Assembléia Geral,
aberto nesta semana.
O atentado contra a conselheira -emboscada por
uma picape e atacada a tiros
por seis homens em uma rua
próxima a sua casa, em Bagdá- foi o primeiro contra
um membro do Conselho de
Governo Iraquiano, empossado em julho pela administração americana no país.
O conselho declarou três
dias de luto. Até agora, os assassinos não foram pegos.
Explosões matam civis
Em Baquba (noroeste), oito civis iraquianos morreram e 13 foram feridos ontem quando um morteiro
explodiu em um mercado,
disse o comando americano.
Ao grave quadro de segurança do Iraque, soma-se
agora a preocupação de que
a imprensa tenha se tornado
um alvo. Na manhã de ontem, uma bomba explodiu
no hotel que abriga o escritório da TV americana NBC
em Bagdá. O vigia do hotel,
um somali, morreu, e um
técnico da NBC foi ferido.
Em Mossul (norte), oito
soldados americanos foram
feridos em um ataque. Os
EUA contam 79 baixas em
atentados no pós-guerra.
Com agências internacionais
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