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EUROPA
Pesquisa sugere anti-semitismo
Judeus são "diferentes" para 46% dos europeus
DA REDAÇÃO
Pesquisa realizada em nove países europeus indica um elevado
sentimento anti-semita no continente. Para 46% dos entrevistados, os judeus possuem "um estilo de vida e uma mentalidade diferente" da deles.
Segundo levantamento do instituto Ipsos encomendado pelo jornal italiano "Corriere della Sera",
35,7% dos entrevistados disseram
que os judeus deveriam parar de
fazer o papel "de vítimas do Holocausto" -amanhã é o dia de lembrança das vítimas do Holocausto
na Europa.
A pesquisa indica que 18%
acham o judaísmo uma religião
intolerante e 17% não consideram
os judeus "verdadeiros compatriotas". Para 40,5%, os judeus
têm uma relação "particularmente especial com o dinheiro".
Líderes judeus expressaram
preocupação com os resultados
do levantamento, realizado na
Itália, na França, na Bélgica, na
Áustria, na Espanha, na Holanda,
em Luxemburgo, na Alemanha e
no Reino Unido.
"Obviamente o vírus do anti-semitismo é muito mais resistente e
determinado do que nós imaginávamos no passado", disse o rabino britânico David Rosen, diretor de assuntos inter-religiosos do
Comitê Judaico Americano.
Rosen, que vive em Israel, disse
acreditar que o crescimento do
anti-semitismo se deva ao fato de
a Segunda Guerra ter ocorrido há
quase 60 anos. "As implicações
morais do anti-semitismo não se
explicam facilmente para uma geração de jovens europeus", disse.
Israel
A pesquisa também trás números sobre o conflito israelo-palestino, com 71% dos entrevistados
dizendo que Israel deveria se retirar dos territórios ocupados em
1967 (Cisjordânia, faixa de Gaza e
Jerusalém Oriental) e que os palestinos deveriam parar de atacar
os israelenses. Para 68%, Israel
tem o direito de existir (15% afirmaram o contrário).
Com agências internacionais
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