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RELIGIÃO
Escola barra uma professora
Discussão sobre uso de véu chega à Itália
DA ASSOCIATED PRESS
O debate sobre o uso de véu por
muçulmanas em escolas públicas
francesas agora chegou à Itália. A
direção de uma escola de jardim
da infância de Samone (norte) pediu a uma professora interina que
não vestisse a peça durante o trabalho por achar que as crianças
poderiam se assustar.
O caso, que despertou grande
discussão entre políticos e líderes
religiosos do país de maioria católica, acontece meses depois de um
ativista muçulmano ter ido à Justiça para pedir que a escola pública em que seu filho estuda retire
um crucifixo da sala de aula.
Em comunicado, a escola Miele
& Cri-Cri afirmou que não estava
agindo por preconceito, mas para
evitar "a reação negativa de crianças que não estão acostumadas a
esse tipo de vestimenta".
A professora de origem marroquina Fatima Mouyache disse
que não entendia como um véu
que cobre sua cabeça e deixa o
rosto aberto poderia assustar alguma criança. Após a divulgação
do caso, a cidade vizinha Ivrea fez
um convite para que a professora
trabalhasse lá. Mouyache aceitou.
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