São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2004

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Reféns japoneses terão de ressarcir governo

DA REDAÇÃO

Sete mil dólares é o preço a ser pago por cada um dos três civis japoneses que decidiram trabalhar no Iraque e acabaram seqüestrados. A cifra, anunciada ontem pelo governo japonês, engloba exames médicos aos quais os três foram submetidos após a libertação, a passagem de volta ao Japão e outros itens menores.
O governo japonês afirma que os assistentes humanitários Noriaki Imai, 18, e Nahoko Takato, 34, e o repórter-fotográfico Soichiro Koriyama, 32, receberão a mesma fatura enviada a todos os civis japoneses que precisam ser levados para casa após se envolverem em problemas no exterior -em situação de guerra ou não.
Após serem libertados na semana passada, os três foram recebidos com frieza no Japão. Um psiquiatra que os atendeu definiu o stress de retornar ao país como uma pressão adicional que agravaria o trauma do cativeiro.
Uma nova imagem de três italianos seqüestrados há quase 20 dias foi exibida pela mídia árabe, e os captores ameaçaram matá-los caso Roma não retirasse suas tropas do Iraque. O quarto refém fora assassinado em 14 de abril.


Com agências internacionais

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