Funcionários da Cruz Vermelha Internacional visitaram ontem os oito estrangeiros detidos em Cabul, capital afegã. Acusados de pregar o cristianismo, os presos foram examinados por médicos que se recusaram a relatar o estado de saúde deles.
"Fiz um acordo de silêncio com o governo afegão e não vou quebrá-lo para falar sobre o estado de saúde de nenhum dos presos", disse Robert Monin, que preside a delegação da instituição em Cabul.
Monin acrescentou que uma das regras da Cruz Vermelha é não fazer comentários sobre a saúde nem as condições de vida.
Robert Dominin, outro funcionário da organização, afirmou que os detidos ficaram aliviados com o encontro.
Dos oito presos, dois são americanos, quatro, alemães e dois, australianos. Os americanos foram identificados como Dana Curry e Heather Mercer. Entre os alemães, estão George Taubmann e Margrit Stebnar. Os australianos são Peter Bunch e Dyana Thomas.
O grupo extremista islâmico Taleban, que controla mais de 90% do território afegão, condena à pena de morte qualquer afegão que se converter ao cristianismo.



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