|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ÁSIA
Suspeito do crime está em liberdade
Ataque em escola da China mata ao menos 8
DA REDAÇÃO
Armado com uma faca, um homem invadiu o dormitório de
uma escola secundária em Ruzhou, na Província chinesa de Henan (sudeste), e matou ao menos
oito meninos enquanto eles dormiam. Outros quatro meninos ficaram feridos.
A polícia local afirmou que está
à procura do suspeito e que o motivo do ataque está sendo investigado.
O homem invadiu o dormitório
da Escola Secundária Número 2
de Ruzhou, às 23h45, e "retalhou
oito pessoas até a morte", afirmou
a agência oficial de notícias chinesa Xinhua, citando fontes policiais.
Outra agência de notícias estatal, chamada China News Service,
afirmou que o número de mortos
era de nove meninos.
A polícia se negou a divulgar
mais detalhes do caso. Segundo a
agência China, com base em relato de um dos sobreviventes, o suspeito pode ser um ex-aluno que
havia sido expulso da escola e que
teria pedido, durante o ataque,
para não ser denunciado.
Onda de ataques
Trata-se do quarto e mais grave
ataque desse tipo desde agosto,
sem que haja indícios de uma motivação evidente ou de uma relação entre os casos.
Ao todo, os ataques anteriores
haviam deixado uma criança
morta e 70 feridos.
A onda de ataques a faca em escolas e creches fez com que o presidente Hu Jintao divulgasse, em
setembro, uma ordem nacional
para que as instituições reforçassem sua segurança.
Em Pequim, as escolas passaram a contar com a presença de
guardas. Não se sabe se a escola de
Ruzhou também incrementou
seu esquema de segurança.
Os ataques vêm acontecendo
em distintas regiões chinesas. Segundo informações oficiais, os
suspeitos seriam de origens e formações diferentes.
Na última quarta-feira, um motorista de ônibus acusado de esfaquear 25 crianças com uma faca
de cozinha numa escola na Província de Shandong (leste), em setembro, foi executado. Ele teria tido um desentendimento com os
pais de um dos alunos.
Apesar de nenhuma vítima ter
sido fatal, o tribunal que julgou o
caso decidiu que a pena de morte
era apropriada porque a violência
havia sido "especialmente cruel".
No primeiro episódio, registrado em agosto, um homem com
histórico de problemas psiquiátricos e internações esfaqueou 15
crianças entre cinco e seis anos de
idade, além de três professores,
numa creche da Universidade de
Pequim. Uma criança morreu.
Em setembro, um homem armado com uma faca, explosivos
caseiros e gasolina invadiu uma
creche na cidade de Suzhou (leste) e feriu 28 crianças até ser parado pela polícia. Os motivos do
ataque não foram divulgados pela
polícia.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Partidos fazem petição para adiar eleições Próximo Texto: Proliferação: Diplomatas dizem que Irã aceita pacto nuclear Índice
|