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DEPOIS DO TERREMOTO
China admite haver falhas de segurança em escolas do país
DO "NEW YORK TIMES", EM PEQUIM
Relatório do Ministério da
Educação da China, citado
pela mídia estatal, admite
que as escolas no país são
mal construídas e que as instalações de 20% das escolas
primárias de uma Província
do sudoeste não são seguras.
O relatório é o principal divulgado desde o terremoto
que matou mais de 80 mil
pessoas na Província de Sichuan em maio -estima-se
que ao menos 10 mil tenham
sido crianças soterradas nos
escombros de escolas frágeis.
O texto pede que o governo
central financie prontamente a reconstrução de escolas
vulneráveis, sobretudo em
áreas rurais e em partes da
região ocidental do país, sismologicamente ativa.
Comentando o documento, Lu Yongxiang, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do
Povo, declarou que Pequim
aumentará os subsídios à
construção de escolas de
25% e 150% conforme a região. Segundo Lu, quase 2,5%
das escolas primárias e de
ensino médio na China têm
problemas estruturais.
Em Sichuan, pais de alunos mortos exigem uma investigação sobre os desmoronamentos. No início do
mês, um grupo cujos filhos
morreram numa escola em
Fuxin moveu uma ação contra o governo e uma construtora, mas a Corte Intermediária do Povo na cidade de
Deyang indeferiu o pedido.
Os pais disseram que levarão
o caso à instância máxima.
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