São Paulo, sábado, 28 de março de 2009

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VIOLÊNCIA E ELEIÇÕES

Cristina anuncia plano para conter aumento da violência

DE BUENOS AIRES

Um dia após a confirmação da antecipação das eleições na Argentina, o governo de Cristina Kirchner manteve ontem a ofensiva eleitoral ao anunciar um plano nacional de segurança pública.
O pacote oficial prevê investimentos de R$ 242 milhões nas Províncias de Buenos Aires e Mendoza -as mais violentas-, em ações como contratação de 4.000 policiais aposentados, compra de 500 carros, 1.500 aparelhos de GPS e 5.000 câmeras de monitoramento.
O anúncio ocorre em meio à demanda crescente por segurança, amplificada por declarações polêmicas de famosos e protestos. O problema é, dizem pesquisas, o que mais preocupa os argentinos.
A estratégia aponta, sobretudo, às regiões pobres da Grande Buenos Aires. As áreas, redutos kirchneristas, são as mais afetadas pelo aumento da violência e onde o governo aposta suas fichas para as legislativas de junho, que renovarão 50% da Câmara e um terço do Senado.
Há dez dias, houve protestos contra a insegurança em ao menos oito cidades do país. Em Buenos Aires, o ato reuniu 10 mil pessoas e teve tom opositor -o principal orador, o rabino Sérgio Bergman, citou "uma Argentina que pode ser República depois de Néstor", em referência ao ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007). (TG)


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