|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Rússia se une a coro ocidental por saída do ditador da Líbia
Kremlin se ofereceu ainda para intermediar a renúncia do ditador Muammar Gaddafi
DA REUTERS
A Rússia pediu ontem que
o ditador líbio, Muammar
Gaddafi, deixe o poder e ofereceu ajuda para intermediar
sua saída. A declaração marcou uma mudança de tom
notável em relação às críticas
do Kremlin contra a intervenção ocidental na Líbia.
A oferta de mediação russa
foi anunciada nos bastidores
da cúpula do G8, que reúne
os países mais ricos, em
Deauville, na França.
"Com seus atos, o coronel
Gaddafi se destituiu de legitimidade. Devemos ajudá-lo a
partir", disse o vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov, acrescentando que usará o canal de diálogo com Trípoli para "ajudar Gaddafi a
tomar a decisão correta".
O vice-chanceler líbio,
Khaled Kaaim, rejeitou a mediação e disse que aceita apenas os esforços da União Africana, da qual faz parte.
SÍRIA
As forças de segurança sírias abriram fogo ontem contra manifestantes oposicionistas, matando ao menos oito, segundo ativistas.
A sexta-feira, principal dia
de oração no mundo muçulmano, foi de grandes manifestações em Damasco, Banias e Homs.
A polícia atirou ainda contra manifestantes em Deir al
Zor. A TV estatal diz que "elementos armados" abriram
fogo contra as forças de segurança na cidade.
Os líderes do G8 disseram
estar "chocados" e exigiram
o fim imediato da repressão.
Texto Anterior: Análise: Sobrevivência de governantes depende de natureza e papel das Forças Armadas Próximo Texto: Líbano: Bomba atinge comboio da ONU e deixa 6 soldados italianos feridos Índice | Comunicar Erros
|