São Paulo, sábado, 28 de maio de 2011

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Rússia se une a coro ocidental por saída do ditador da Líbia

Kremlin se ofereceu ainda para intermediar a renúncia do ditador Muammar Gaddafi

DA REUTERS

A Rússia pediu ontem que o ditador líbio, Muammar Gaddafi, deixe o poder e ofereceu ajuda para intermediar sua saída. A declaração marcou uma mudança de tom notável em relação às críticas do Kremlin contra a intervenção ocidental na Líbia.
A oferta de mediação russa foi anunciada nos bastidores da cúpula do G8, que reúne os países mais ricos, em Deauville, na França.
"Com seus atos, o coronel Gaddafi se destituiu de legitimidade. Devemos ajudá-lo a partir", disse o vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov, acrescentando que usará o canal de diálogo com Trípoli para "ajudar Gaddafi a tomar a decisão correta".
O vice-chanceler líbio, Khaled Kaaim, rejeitou a mediação e disse que aceita apenas os esforços da União Africana, da qual faz parte.

SÍRIA
As forças de segurança sírias abriram fogo ontem contra manifestantes oposicionistas, matando ao menos oito, segundo ativistas.
A sexta-feira, principal dia de oração no mundo muçulmano, foi de grandes manifestações em Damasco, Banias e Homs.
A polícia atirou ainda contra manifestantes em Deir al Zor. A TV estatal diz que "elementos armados" abriram fogo contra as forças de segurança na cidade.
Os líderes do G8 disseram estar "chocados" e exigiram o fim imediato da repressão.


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