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"EIXO DO MAL"
Cúpula começa na China
EUA rejeitam pacto com Coréia do Norte
DA REDAÇÃO
Após meses de ameaças e de diplomacia, os EUA e a Coréia do
Norte (além da China, da Rússia,
da Coréia do Sul e do Japão) iniciaram ontem, em Pequim, o encontro sobre o programa nuclear
norte-coreano. Mas houve poucos sinais de avanço no primeiro
dia da cúpula, que acaba amanhã.
De saída, a Coréia do Norte
apresentou sua principal exigência para abrir mão de seu programa nuclear: a assinatura de um
pacto de não-agressão com os
EUA. Todavia essa iniciativa foi
prontamente recusada pelos
americanos.
De acordo com Davis Bobrow,
do Centro Ridgway para Estudos
sobre Segurança Internacional
(EUA), a delegação americana
não pretende fazer grandes concessões para obter um acordo
com a Coréia do Norte. E também
não deverá se reunir a sós com os
representantes de Pyongyang.
"Washington não cederá muito.
A resignação do principal especialista do Departamento de Estado em negociações com a Coréia
do Norte é um sinal claro disso, já
que ele vinha sendo acusado de
não ser duro o suficiente", explicou Bobrow à Folha, aludindo à
renúncia de Jack Pritchard, divulgada na última segunda-feira.
Os EUA crêem que a Coréia do
Norte já tenha armas atômicas. E
os norte-coreanos possuem o terceiro maior arsenal químico do
planeta. Pyongyang disse que ainda não tem armas nucleares, porém ressaltou que poderá usar
"meios mais poderosos de dissuasão" se suas exigências não forem
atendidas.
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