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São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2003

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"EIXO DO MAL"

Cúpula começa na China

EUA rejeitam pacto com Coréia do Norte

DA REDAÇÃO

Após meses de ameaças e de diplomacia, os EUA e a Coréia do Norte (além da China, da Rússia, da Coréia do Sul e do Japão) iniciaram ontem, em Pequim, o encontro sobre o programa nuclear norte-coreano. Mas houve poucos sinais de avanço no primeiro dia da cúpula, que acaba amanhã.
De saída, a Coréia do Norte apresentou sua principal exigência para abrir mão de seu programa nuclear: a assinatura de um pacto de não-agressão com os EUA. Todavia essa iniciativa foi prontamente recusada pelos americanos.
De acordo com Davis Bobrow, do Centro Ridgway para Estudos sobre Segurança Internacional (EUA), a delegação americana não pretende fazer grandes concessões para obter um acordo com a Coréia do Norte. E também não deverá se reunir a sós com os representantes de Pyongyang.
"Washington não cederá muito. A resignação do principal especialista do Departamento de Estado em negociações com a Coréia do Norte é um sinal claro disso, já que ele vinha sendo acusado de não ser duro o suficiente", explicou Bobrow à Folha, aludindo à renúncia de Jack Pritchard, divulgada na última segunda-feira.
Os EUA crêem que a Coréia do Norte já tenha armas atômicas. E os norte-coreanos possuem o terceiro maior arsenal químico do planeta. Pyongyang disse que ainda não tem armas nucleares, porém ressaltou que poderá usar "meios mais poderosos de dissuasão" se suas exigências não forem atendidas.


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