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CISJORDÂNIA
Decisão vem após protesto árabe
Lanchonete fecha
loja após protestos
das agências internacionais
A rede de fast food Burger King
ordenou ontem o fechamento de
uma franquia num assentamento
judaico na Cisjordânia.
O Comitê Árabe-Americano
Antidiscriminação e ao menos
outras dez organizações árabes
defenderam um boicote à empresa, afirmando que ela endossava
"a ocupação de terras árabes e o
assentamento de cidadãos israelenses nos territórios ocupados".
O restaurante fica em Maale
Adumim, um dos maiores assentamentos judaicos da Cisjordânia
(cerca de 25 mil habitantes).
A rede disse, em comunicado
emitido nos EUA, que "não tem
interesse em tomar partido no
processo de paz entre árabes e israelenses". Segundo ela, a sociedade israelense proprietária do
estabelecimento "informou falsamente que a loja seria estabelecida em Israel. Ficou combinado
entre as empresas que o Burger
King não aprovaria a abertura de
restaurantes na Cisjordânia".
O prefeito de Maale Adumim,
Benny Kashriel, disse que a ação
era "muito séria" e pediu um boicote de judeus à rede.
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