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ELEIÇÃO NA ARGENTINA
Na capital, oposicionista deve ganhar
DO ENVIADO À ARGENTINA
Embora favorita à eleição de hoje, Cristina pagará um preço político por
conta do desequilíbrio entre a melhora da situação
dos mais pobres e a condição ainda desconfortável
da classe média argentina.
Em Buenos Aires, que
concentra boa parte da
classe média, a candidata
oficial tende a perder a
eleição para a segunda colocada, Elisa Carrió, ex-integrante da União Cívica
Radical (UCR, tradicional
opositora do peronismo),
e hoje líder da frente Coalizão Cívica. Segundo o
instituto de pesquisas
Equis, Cristina tem 19%
das intenções de votos na
capital. Carrió, 27%.
Mas nos estratos mais
baixos (e numerosos) da
população argentina, Cristina alcança mais de 50%
das intenções de votos.
E vai acima disso no
Nordeste, onde há maior
concentração de pobres
-e de programas sociais.
Outro exemplo da força
de Cristina entre os mais
pobres: no conjunto de todas as residências com telefone fixo (7 milhões no
país, ou dois terços do total), Cristina tem 40% das
intenções de voto. Já nas
casas sem telefone, o percentual salta a 60%. (FC)
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