São Paulo, domingo, 28 de outubro de 2007

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ELEIÇÃO NA ARGENTINA

Na capital, oposicionista deve ganhar

DO ENVIADO À ARGENTINA

Embora favorita à eleição de hoje, Cristina pagará um preço político por conta do desequilíbrio entre a melhora da situação dos mais pobres e a condição ainda desconfortável da classe média argentina.
Em Buenos Aires, que concentra boa parte da classe média, a candidata oficial tende a perder a eleição para a segunda colocada, Elisa Carrió, ex-integrante da União Cívica Radical (UCR, tradicional opositora do peronismo), e hoje líder da frente Coalizão Cívica. Segundo o instituto de pesquisas Equis, Cristina tem 19% das intenções de votos na capital. Carrió, 27%.
Mas nos estratos mais baixos (e numerosos) da população argentina, Cristina alcança mais de 50% das intenções de votos.
E vai acima disso no Nordeste, onde há maior concentração de pobres -e de programas sociais.
Outro exemplo da força de Cristina entre os mais pobres: no conjunto de todas as residências com telefone fixo (7 milhões no país, ou dois terços do total), Cristina tem 40% das intenções de voto. Já nas casas sem telefone, o percentual salta a 60%. (FC)

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