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Para Brasil, mais reféns podem ser liberados depois
MARIA CLARA CABRAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Indicado observador brasileiro no processo de liberação
de três reféns pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia), Marco Aurélio
Garcia, assessor especial da
Presidência, disse acreditar
que os seqüestrados serão liberados hoje em território colombiano, após a chegada dos observadores internacionais.
Convocado pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, Garcia embarcou ontem para a Venezuela. Ele elogiou a atitude
dos dirigentes sul-americanos.
"A importância dessa missão é
que nós conseguimos, com a
opinião pública internacional e
com o trabalho de Chávez, a
compreensão do presidente
[colombiano Álvaro] Uribe.
Conseguimos desbloquear
uma situação que angustiava."
O assessor especial da Presidência afirmou que a operação
pode resultar na libertação de
outras pessoas, como a ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt. "Acreditamos que seja o primeiro passo para a continuidade de um
programa de libertação de outros reféns e, quem sabe, talvez
se possa abrir caminho para a
paz na Colômbia, que é uma
coisa desejada por todos."
Garcia confirmou que a participação do Brasil na missão
estava sendo negociada com a
Colômbia havia algum tempo e
negou qualquer contato do governo brasileiro com as Farc.
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