DA REDAÇÃO

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas podem impor sanções econômicas e diplomáticas ao Irã caso o país não suspenda até 31 de agosto o enriquecimento de urânio. O novo prazo foi dado em uma resolução divulgada ontem e que deve ser votada já na próxima semana pelos 15 membros do conselho.
O último texto é mais brando do que a proposta inicial de Reino Unido, França e Alemanha, com apoio dos EUA, que impunha sanções imediatas.
Foi uma vitória para Rússia e China, que alegam que a resolução não deve ser um ultimato, mas um novo pedido ao Irã para aceitar um acordo que daria ao país vários incentivos caso suspendesse o reprocessamento e o enriquecimento de urânio.
A resolução se segue ao acordo de 12 de julho -entre os ministros das Relações Exteriores de Reino Unido, França e Alemanha, EUA, Rússia e China- que levava Teerã ao Conselho de Segurança por não responder à proposta de um pacote de incentivos em troca do fim das atividades nucleares.

Hizbollah
O Irã negou ontem afirmações dos EUA de que apóia militarmente o Hizbollah. O porta-voz do Ministério do Exterior, Hamid Reza Asefi, disse que o apoio é "espiritual".