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Tensão se iguala à da crise de 2004
DA REDAÇÃO
As relações diplomáticas entre os governos dos
presidentes Hugo Chávez
e Álvaro Uribe chegaram a
um ponto semelhante ao
de dezembro de 2004.
Naquele mês, agentes
do governo colombiano
seqüestraram, em Caracas, Rodrigo Granda, o dito "chanceler" das Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Chávez tirou seu embaixador de Bogotá e exigiu
um pedido de desculpas de
Uribe. O colombiano reagiu acusando Chávez de
colaborar com as Farc.
A crise diplomática só
foi sanada dois meses mais
tarde, com a "facilitação"
de um entendimento entre os dois países por parte
do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Granda acabou sendo solto em 2005.
De lá pra cá houve altos
e baixos, mas nada chegou
a nível similar ao do atual.
Em junho deste ano
aconteceu uma troca de
farpas entre ministros dos
dois países. O embaixador
venezuelano de Assuntos
Especiais, Roy Chaderton,
acusou o então ministro
da Defesa da Colômbia,
Juan Manuel Santos, de
ter apoiado o golpe frustrado contra Chávez, em
2002. A acusação foi uma
resposta a declaração do
próprio Santos, em maio,
de que "boa parte da droga
colombiana sai pela Venezuela". Mas Bogotá minimizou as acusações.
Recentemente as relações entre Colômbia e Venezuela estavam em seu
melhor momento: em outubro os dois presidentes
inauguraram um gasoduto
binacional, e Uribe pediu a
Chávez pela inclusão da
Colômbia no Banco do Sul.
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