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Família do terrorista lamenta o atentado
DA REDAÇÃO
A família do suicida palestino
lamentou o atentado, diferentemente do que geralmente ocorre
entre palestinos radicais, que gostam de ver um parente transformado em "mártir" -como os
grupos terroristas costumam denominar quem mata israelenses
em nome da causa palestina.
O suicida, identificado como Ali
Jaara, 24, era policial no campo de
refugiados de Aida, nos arredores
de Belém (Cisjordânia). Em nota,
ele afirmou que a ação era uma
vingança contra o ataque israelense que matou nove palestinos
anteontem na faixa de Gaza.
Jaara vivia com a família em um
sobrado e foi descrito como quieto, religioso e com pouco interesse em política. Seu pai, Munir, disse que Jaara era o único que trabalhava na casa e estava pensando
em se casar. "Pretendia casá-lo,
não enterrá-lo", afirmou.
Sua mãe chorava enquanto exibia uma foto do filho segurando
um fuzil Kalashnikov. Muitos
membros da família disseram se
opor a ataques contra israelenses.
"Essas operações não são boas para a gente. São ruins. Apenas servem para nos machucar", disse
Ola, irmã do suicida.
Com agências internacionais
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