São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 2008

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Ocidente pressiona por sanções e vê zimbabuano sem legitimidade

DA REDAÇÃO

A posse do ditador Robert Mugabe foi recebida ontem com críticas internacionais e ameaças de novas sanções contra o país, já em dificílima situação econômica. Entre as novas sanções que o presidente dos EUA, George W. Bush, e seus aliados europeus pretendem aprovar na ONU está o embargo à venda de armas.
A secretária de Estados americana, Condoleezza Rice, reuniu-se com o chanceler chinês, Yang Jiechi, para pressionar a China a apoiar a proposta americana na ONU. Evitando comprometer Pequim, Yang disse apenas que seu país "terá um papel construtivo no processo" na solução da crise política zimbabuana.
A chefe de governo alemã, Angela Merkel, disse que Mugabe "perdeu toda a sua legitimidade". O ministro britânico para a África, Mark Malloch, disse: "Agora é Mugabe contra o mundo, e isso torna sanções e outras pressões políticas mais plausíveis, porque elas serão universais".
O Brasil, que recuou da decisão de enviar uma missão de observadores eleitorais depois da desistência de Tsvangirai, não comentou ontem a reeleição de Mugabe.


Com agências nacionais


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