|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Saiba mais sobre o caso Paula Jones
de Nova York
O falso testemunho dado pelo
presidente Bill Clinton no caso
Paula Jones foi usado como base
no processo que quase culminou
em seu afastamento do cargo.
Clinton era acusado por Paula
Jones de tê-la assediado sexualmente. Jones diz que em 8 de
maio de 1991 o presidente teria
solicitado que ela praticasse sexo
oral nele. Na época, Clinton era
governador do Arkansas e ele,
funcionária do Estado. As acusações só foram feitas formalmente
em 6 de maio de 1994.
Em 1997, a Suprema Corte dos
EUA autorizou o início do processo contra o presidente, que dizia não se lembrar do encontro
com Jones.
A ex-estagiária da Casa Branca
Monica Lewinsky foi identificada
como testemunha. Ela foi convocada porque uma amiga sua, Linda Tripp, havia dito que Lewinsky
teria contado a ela que fez sexo
com o presidente na Casa Branca.
Em depoimentos separados e
sob juramento em janeiro de 98,
Lewinsky e Clinton negaram ter
mantido relações sexuais. Em
abril, a juíza Susan Webber Wrigh
arquivou o caso Jones. Os advogados dela apelaram.
Após obter imunidade, Lewinsky testemunhou a Starr e
descreveu as relações com Clinton, que, depois, disse a um júri
federal que teve "uma relação não
apropriada com Lewinsky". Um
exame de DNA num vestido de
Lewinsky havia identificado esperma de Clinton.
Clinton aceitou pagar US$ 850
mil para que Jones retirasse as
acusações. O acordo não incluiu
aceitação de culpa. Mesmo assim,
foi aberto processo de impeachment sob as acusações de que
Clinton teria mentido sob juramento e de que teria tentado obstruir a Justiça. Ele foi absolvido.
Texto Anterior: Decisão "dessacraliza" a Presidência Próximo Texto: Cerco: China pede prisão de líder de seita banida Índice
|