São Paulo, Sexta-feira, 30 de Julho de 1999
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Saiba mais sobre o caso Paula Jones

de Nova York

O falso testemunho dado pelo presidente Bill Clinton no caso Paula Jones foi usado como base no processo que quase culminou em seu afastamento do cargo.
Clinton era acusado por Paula Jones de tê-la assediado sexualmente. Jones diz que em 8 de maio de 1991 o presidente teria solicitado que ela praticasse sexo oral nele. Na época, Clinton era governador do Arkansas e ele, funcionária do Estado. As acusações só foram feitas formalmente em 6 de maio de 1994.
Em 1997, a Suprema Corte dos EUA autorizou o início do processo contra o presidente, que dizia não se lembrar do encontro com Jones.
A ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky foi identificada como testemunha. Ela foi convocada porque uma amiga sua, Linda Tripp, havia dito que Lewinsky teria contado a ela que fez sexo com o presidente na Casa Branca.
Em depoimentos separados e sob juramento em janeiro de 98, Lewinsky e Clinton negaram ter mantido relações sexuais. Em abril, a juíza Susan Webber Wrigh arquivou o caso Jones. Os advogados dela apelaram.
Após obter imunidade, Lewinsky testemunhou a Starr e descreveu as relações com Clinton, que, depois, disse a um júri federal que teve "uma relação não apropriada com Lewinsky". Um exame de DNA num vestido de Lewinsky havia identificado esperma de Clinton.
Clinton aceitou pagar US$ 850 mil para que Jones retirasse as acusações. O acordo não incluiu aceitação de culpa. Mesmo assim, foi aberto processo de impeachment sob as acusações de que Clinton teria mentido sob juramento e de que teria tentado obstruir a Justiça. Ele foi absolvido.


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