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Americano morre em Kosovo
das agências internacionais
Um soldado norte-americano
das forças internacionais de paz
em Kosovo, Igor Katz, morreu
com um tiro na cabeça na manhã
de anteontem. O Pentágono (comando militar dos EUA) afirma
que não há evidências de que o tiro tenha vindo de "fogo inimigo".
O Exército dos EUA investigará
as circunstâncias da morte.
Antes da entrada das forças da
Otan na Província de Kosovo, no
dia 12 de junho, dois militares
norte-americanos já haviam morrido. No dia 5 de maio, eles pilotavam um helicóptero de combate
Apache em treinamento na Albânia que caiu acidentalmente.
No dia 21 de junho, dois soldados do Exército britânico morreram ao tentar desarmar uma
bomba de fragmentação não detonada da própria aliança militar.
Ainda não houve baixas da Otan
devido a combates diretos.
As forças de paz internacionais
tentam manter a ordem na Província iugoslava e monitoram o
acordo entre a Otan, que empreendeu 78 dias de bombardeios
contra o país, e a Iugoslávia.
A aliança afirma que atacou a
Iugoslávia (os ataques começaram em 24 de março) para defender os kosovares de origem albanesa, cerca de 90% da população
de 2 milhões de habitantes da
Província iugoslava de Kosovo.
A maioria da população iugoslava é de origem sérvia. O ditador
iugoslavo, Slobodan Milosevic, é
acusado pela Otan de empreender uma "limpeza étnica", ou seja,
expulsar e matar kosovares de
origem albanesa.
A aliança ocidental estima que
50 mil soldados seus participarão
da força de pacificação da Província, em conjunto com cerca de
3.600 soldados russos.
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