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Milícia xiita suspende ações por seis meses
DA REDAÇÃO
O clérigo radical xiita
Moqtada al Sadr declarou
ontem que a sua milícia, o
Exército Mahdi, irá "suspender as operações" no
Iraque, dois dias após confrontos durante um festival religioso que deixaram
52 mortos e 279 feridos.
"Declaramos a suspensão das operações do
Exército Mahdi, sem exceção, a fim de reabilitá-lo de
forma a preservar sua
ideologia, por um período
máximo de seis meses",
declarou o porta-voz de
Sadr, Hazim al Araji, na televisão estatal do Iraque.
Outro porta-voz da milícia pediu aos seguidores
de Sadr que não ataquem
as forças da coalizão liderada pelos EUA. Um membro do Exército Mahdi
afirmou que o objetivo da
interrupção é detectar os
integrantes problemáticos
da milícia.
Autoridades iraquianas
têm culpado o Exército
Mahdi pelo aumento da
violência sectária no Iraque nos últimos 18 meses.
A declaração foi feita
após os conflitos na cidade
sagrada xiita de Karbala.
Milhares de peregrinos
que celebravam o nascimento de um imã do século 9º tiveram que fugir
através de ruas sujas de
sangue na terça-feira para
escapar da troca de tiros
entre membros do Exército Mahdi e das forças de
segurança do governo.
Autoridades culpam a
milícia de Sadr pelo conflito. Ela teria atacado os
guardas de uma mesquita
ligados a um grupo rival, o
Exército Badr, ligado ao
Conselho Supremo para a
Revolução Islâmica no
Iraque.
Com agências internacionais
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