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GUERRA AO TERROR
Outros 4 acusados pegam até 10 anos
Iêmen condena dois da Al Qaeda à morte por ataque a navio dos EUA
DA REDAÇÃO
A Justiça do Iêmen condenou à
morte o iemenita Jamil al Badawi
e o saudita Abd al Rahim al Nashiri por planejamento e execução
do atentado contra o destróier
USS Cole, em 2000, no país.
Outros quatro iemenitas receberam sentenças de cinco a dez
anos de prisão pelo ataque, que
matou 17 soldados americanos.
Os réus foram condenados sob
acusação de pertencer à rede Al
Qaeda. Eles devem recorrer da decisão dentro de 15 dias.
O julgamento foi adiado várias
vezes por pressão dos EUA, que
exigiam uma investigação sobre a
vinculação da rede com o ataque.
Ao ler o veredicto, o juiz Najib al
Qaderi afirmou que Badawi e
Nashiri compraram a lancha carregada de explosivos usada pelos
dois terroristas suicidas para chocar-se contra o destróier, que estava no porto iemenita de Aden.
"As evidências obtidas sustentam a colaboração dos réus no caso, que prejudicou o país, sua reputação, e ameaçou sua estabilidade e segurança", disse o juiz.
"Esse veredicto é americano e
injusto", gritou Badawi, após ouvir a sentença no tribunal.
Familiares de Badawi disseram
que pedirão a intervenção do presidente para diminuir a sentença.
Nashiri, apontado como idealizador do atentado, foi julgado à
revelia. Ele está mantido sob custódia americana desde 2002, em
local não-identificado.
Os EUA alegam que Nashiri tem
ligações com o saudita Osama bin
Laden, responsável pelo 11 de Setembro, e acusam-no de participação nos atentados à bomba
contra as embaixadas dos EUA no
Quênia e na Tanzânia.
Para o analista político iemenita
Mohammed al Sabri, o processo
está longe do fim. "Não é um processo criminal, mas de natureza
política e estratégica", disse.
Com agências internacionais
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