São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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Sequestrador em fuga mantinha contato com diplomatas dos EUA

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

George Wright, o homem capturado na última segunda em Portugal 41 anos depois de ter fugido de uma prisão nos EUA, não se preocupava em esconder sua identidade ou em evitar funcionários do governo americano enquanto se refugiou em Guiné-Bissau, na década de 80.
O governo americano tampouco conseguiu, na época, rastrear o homicida, que tomara parte no sequestro de um avião que voava de Detroit para Miami, em 1972.
A revelação foi feita pelo ex-embaixador americano em Guiné-Bissau John Blacken a uma agência de notícias, após a captura de Wright, 68, perto de Lisboa. "Ninguém imaginava que ele fosse um assassino. É claro que não o conhecíamos tão bem. Mas ele parecia uma pessoa comum e definitivamente não radical", disse.
O diplomata disse que convivia com Wright e sua mulher -que, inclusive, prestava serviços de tradução para a embaixada americana- e nunca foi informado pelo governo de que ele era fugitivo.
Ao se mudar para Portugal, Wright adotou o nome Jorge Santos e cidadania de Guiné-Bissau. Segundo autoridades americanas, foi por meio da impressão digital do fugitivo em um documento português que ele foi localizado.
Condenado em 1963 por homicídio em Nova Jersey, ele fugiu da prisão em 1970. Em 1972, sequestrou um avião, com o qual foi para a Argélia.


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