São Paulo, segunda-feira, 31 de janeiro de 2005 |
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TODA MÍDIA - NELSON DE SÁ Eu votei
A Al Jazira resistiu, aqui e ali. Para a emissora árabe, o
pleito no Iraque foi envolto em "confusão", com a comissão
eleitoral divulgando projeção de votos e voltando atrás etc. Ainda
assim, destacou, "políticos importantes insistem que a participação foi alta". À VENDA Em dia de eleição no Iraque, O "NYT" noticiou ontem em destaque na primeira página, a notícia de que sob pressão dos EUA, o Qatar "pode" vender o "provocativo canal" Al Jazira A NOVA ONDA David Brooks, que há um ano trocou a revista "The Weekly Standard" pelo "NYT", é agora a principal voz conservadora do jornal nova-iorquino. Em coluna no fim de semana, afirmou que "a nova onda dos bushistas" não está no Oriente Médio. Com a morte de Arafat e as eleições no Afeganistão e no próprio Iraque: - A perspectiva é muito mais global. Em conversas francas, os funcionários [do governo Bush] estão muito mais rápidos em falar da América Latina e dos desafios diferentes apresentados pela (má) situação na Venezuela e pela (promissora) situação no Brasil. Fala-se mais da relação com a Índia e da necessidade de repelir esforços da China para reduzir a influência americana. Fidel, o discreto Nada de Lula. Segundo o colombiano "El Tiempo", com eco em jornais sul-americanos e no "Miami Herald", foi Fidel Castro quem "discretamente" negociou as pazes entre o venezuelano Hugo Chávez e o colombiano Alvaro Uribe. Mas "oficialmente" um diplomata da Colômbia disse que "a mediação cubana foi importante, igual à do Brasil". O que fazer Chávez deve ser isolado pelos EUA? Para o editor de América Latina do "Financial Times", Richard Lapper, em artigo na sexta, seria um erro. Para Andres Oppenheimer, do "Miami Herald" e da CNN em espanhol, é o único caminho a seguir. Ele defendeu ontem as punições institucionais propostas dias atrás pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter. FMI no fórum Reportagens de ontem, nos sites do "NYT" e de diversos jornais latino-americanos, descreviam a inusitada e "polêmica" participação de uma representante do FMI em painel no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Declaração da funcionária do Fundo: - Houve mudança. Nós hoje damos muito mais atenção às questões do crescimento e da redução da pobreza. Alca em Davos Ainda representante comercial dos EUA, Robert Zoellick, futuro vice do Departamento de Estado, dizia ontem em sites noticiosos que a Alca "certamente não morreu". No Fórum Econômico, em Davos, reuniu-se com o chanceler Celso Amorim para, segundo o brasileiro, "explorar caminhos para relançar a Alca". Texto Anterior: Blog iraquiano pró-EUA racha e expõe rede de intrigas Próximo Texto: Mesquitas devem apelar por brasileiro Índice |
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