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EUA
Fitas alimentaram o processo de impeachment de Clinton
Justiça indicia Linda Tripp por gravações ilegais com Lewinsky
das agências internacionais
A Justiça do Estado de Maryland (leste dos EUA) indiciou ontem Linda Tripp, a ex-amiga que
gravou conversas telefônicas em
que a ex-estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky falava sobre
seu relacionamento amoroso
com o presidente Bill Clinton.
Tripp, ex-assistente jurídica da
Casa Branca, é acusada de violar
leis estaduais sobre "grampo" telefônico. Terá de responder judicialmente por ter gravado conversas com Lewinsky sem a autorização dela e também por ter entregue as fitas para a revista "Newsweek".
Por cada uma das acusações,
Tripp, se condenada, pode pegar
até cinco anos de prisão, além de
ser multada em US$ 10 mil.
Os advogados de Tripp argumentam que ela recebeu imunidade em troca de ajuda ao promotor independente Kenneth
Starr durante as investigações do
caso Monica Lewinsky.
Não poderia, assim, ser julgada
pelo "grampo" telefônico. "A
imunidade será um problema",
disse o promotor de Maryland
Stephen Montanarelli. "Mas lidaremos com isso no futuro."
A divulgação das fitas gravadas
por Tripp deram impulso às investigações do promotor Kenneth Starr com a finalidade de
conseguir o impeachment do presidente Clinton.
Com base no relatório de Starr,
Clinton foi processado pelo Congresso, por acusações de ter dado
falso testemunho sob juramento e
de obstrução de Justiça.
As acusações foram aprovadas
pela Câmara dos Representantes
(deputados), mas foram rejeitadas pelo Senado, em fevereiro, o
que evitou o impeachment.
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