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Egito condena à
morte 2 terroristas
das agências internacionais
Dois irmãos egípcios comemo
raram a sentença da corte militar
do Cairo que os condenou à morte
ontem. Eles foram autores, no mês
passado, do atentado a um ônibus
de turismo que matou nove ale
mães e o motorista egípcio.
"Allahu Akbar (Deus é o
maior)", gritaram Saber Farahat
el-Ela e seu irmão Mahmoud de
dentro da cela no tribunal.
Eles disseram seguir preceitos do
fundamentalismo islâmico. Mas
negaram vínculo com grupos radi
cais que desde 92 já mataram cerca
de 1.100 pessoas (42 estrangeiros)
em campanha para tornar o Egito
um Estado teocrático islâmico.
"Satã se apossou da alma dele",
pronunciou o juiz, argumentando
que nem a pena de morte bastava
para punir Saber el-Ela.
O tribunal tinha dúvidas sobre
sua sanidade mental. Ele cumpria
pena em um hospício desde 93,
quando matou três turistas. Mas
sua família subornava os guardas
para que deixassem ele sair.
Seis cúmplices do crime foram
condenados a penas que variam de
15 meses a dez anos de prisão e tra
balhos forçados.
Os irmãos el-Ela disseram que
seu único arrependimento é que
não havia nenhum judeu entre os
mortos na explosão do ônibus.
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