São Paulo, sexta, 31 de outubro de 1997.



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Egito condena à morte 2 terroristas

das agências internacionais

Dois irmãos egípcios comemo raram a sentença da corte militar do Cairo que os condenou à morte ontem. Eles foram autores, no mês passado, do atentado a um ônibus de turismo que matou nove ale mães e o motorista egípcio.
"Allahu Akbar (Deus é o maior)", gritaram Saber Farahat el-Ela e seu irmão Mahmoud de dentro da cela no tribunal.
Eles disseram seguir preceitos do fundamentalismo islâmico. Mas negaram vínculo com grupos radi cais que desde 92 já mataram cerca de 1.100 pessoas (42 estrangeiros) em campanha para tornar o Egito um Estado teocrático islâmico.
"Satã se apossou da alma dele", pronunciou o juiz, argumentando que nem a pena de morte bastava para punir Saber el-Ela.
O tribunal tinha dúvidas sobre sua sanidade mental. Ele cumpria pena em um hospício desde 93, quando matou três turistas. Mas sua família subornava os guardas para que deixassem ele sair.
Seis cúmplices do crime foram condenados a penas que variam de 15 meses a dez anos de prisão e tra balhos forçados.
Os irmãos el-Ela disseram que seu único arrependimento é que não havia nenhum judeu entre os mortos na explosão do ônibus.



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