São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 2002 |
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VENEZUELA Oposição a Chávez promete boicotar impostos e convocar "Constituinte" A oposição venezuelana, que promove uma greve há um mês, ameaçou ontem ampliar a desobediência civil e boicotar o pagamento de impostos. Os oposicionistas demandam eleições imediatas e recusam a oferta do presidente Hugo Chávez de realizar um referendo sobre seu mandato em agosto, conforme a Constituição. "Vamos radicalizar o protesto", voltou a dizer Carlos Fernandez, presidente da Fedecámaras, principal organização empresarial do país. Segundo ele, além do não-pagamento de impostos, a oposição poderá convocar uma assembléia para "reescrever a Constituição". Chávez tem endurecido contra os grevistas, demitindo executivos da gigante estatal do petróleo, a PDVSA, cuja paralisação é o eixo da greve -a Venezuela é o quinto maior exportador de petróleo do mundo. Para contornar o desabastecimento de combustível, o país importou gasolina do Brasil, numa negociação que irritou a oposição. Texto Anterior: Índia-Paquistão: Musharraf sugere uso de armas nucleares Índice |
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