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EUROPA
Irlanda assume UE priorizando crise com EUA
DA REUTERS
Depois de conturbados seis meses sob o comando da Itália do
premiê Silvio Berlusconi, a Irlanda assume amanhã a presidência
rotativa da União Européia (UE)
priorizando o fortalecimento das
relações entre Europa e EUA, estremecidas por divergências com
relação à Guerra do Iraque.
Durante este ano, milhões de
europeus participaram de protestos contra a invasão liderada pelos EUA. Segundo uma pesquisa
de opinião feita recentemente nos
países da UE, muitos consideram
Washington a maior ameaça à
paz mundial.
"Tudo o que se ouve é sobre
áreas de divergência", disse o
chanceler irlandês, Brian Cowen,
em entrevista ao jornal "Irish Independent" publicada ontem. "É
terrivelmente importante para o
bem dos dois lados que nós tenhamos uma boa relação."
Além da Guerra do Iraque, houve sérias divergências também
com respeito à maior capacidade
de defesa européia e ao Protocolo
de Kyoto, acordo internacional
destinado a combater o aquecimento global.
Mas foi a Guerra do Iraque que
estremeceu mais a relação, sobretudo com a oposição da França e
da Alemanha à invasão, entre outros dos 15 países do bloco.
A Irlanda é um dos mais fiéis
aliados dos EUA na Europa, mas
o governo do país sofreu duras
críticas internas ao permitir que
aviões militares americanos em
direção o Iraque utilizassem um
aeroporto local.
O próximo encontro de cúpula
entre os EUA e a UE será realizado no fim da presidência irlandesa, mas Cowen assegurou que a
reunião começará a ser preparado imediatamente.
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