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Aumenta participação de indústria criativa no país Áreas como software e cinema resistem a crises e apresentam crescimento
DE SÃO PAULO Quando o Grupo.Mobi, de softwares e aplicativos, começou, em 2007, a mão de obra resumia-se aos quatro sócios. Hoje, são 240 empregados, conta o vice-presidente de estratégia Michel Lent, 43. É nesse ritmo que cresce não só o setor de software, mas toda a indústria criativa, da qual ele faz parte, ao lado de 11 áreas, como arquitetura, artes cênicas, música, design, publicidade e moda. O comércio internacional de bens desses segmentos teve aumento médio anual de 8,9% de 2002 a 2010, segundo dados recém-compilados pela Unctad (sigla em inglês para Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento). Entre os serviços, as áreas tiveram crescimento médio de 14,15% por ano no mesmo período. A brasileira Edna dos Santos, chefe do programa de economia criativa da Unctad, afirma que em crises os setores podem até crescer -o que, diz, aconteceu com os cinemas nos EUA em 2009. Videogames e programas de TV também ganharam receita naquela época, conta. No Brasil, a participação da indústria criativa no PIB aumentou 0,1% entre 2006 e 2010, o que representa cerca de R$ 3,7 bilhões, segundo dados de 2010 da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Entre as empresas do setor no país, 99,87% são de micro, pequeno e médio portes. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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