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Vale até contar com a ajuda dos pais 'Empurrão' da família e estrutura reduzida estimulam o empreendedorismo no design COLABORAÇÃO PARA A FOLHAO professor da PUC-RJ Felipe Rangel observa uma tendência nos escritórios que estão saindo das incubadoras -de se manterem pequenos. "No Brasil, há uma série de fatores que fazem com que a estrutura grande seja complicada. Temos taxas tributárias altas e, principalmente no Rio, uma especulação imobiliária muito grande", diz. O professor afirma ainda que as formações mais enxutas e com menos funcionários são um fenômeno mundial, pois ampliam as possibilidades de atuação da empresa. É o caso da Modo Design, criada pela designer Julia Gostkorzewicz, 35, e pela jornalista Adriana Calderoni, 34. A empresa trabalha a marca como um todo. Planeja desde a embalagem do produto até como será visto pelo consumidor. A Modo reformulou a embalagem do Leite de Rosas e produziu lixeiras para coleta seletiva da Petrobras. A equipe é pequena -tem oito profissionais e, eventualmente, contrata freelancers. Assim, mantém o custo baixo. AJUDA DOS PAIS Além das incubadoras, os jovens recém-formados costumam contar com a ajuda dos pais para que o negócio seja viabilizado. O designer autônomo Pedro Braga, 28, recebeu o apoio da mãe para os primeiros projetos e passou a produzir peças de mobiliário e utensílios domésticos. Ele diz que aprendeu empreendedorismo na prática. "Um ponto positivo foi ter conhecido a fundo todo o processo, desde a criação até o produto final", diz. Os primeiros clientes da Habto Design foram os pais de Eduardo Cronemberger, 29, que "contrataram" a empresa para fazer novas cadeiras para a mesa de jantar. Depois, veio a fase de inovação, com projetos como o Sistema Revoluti. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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