DA REDAÇÃO

Empresas que "fazem o bem" terão a chance de divulgar suas ações. A proposta é da Expo Fome Zero - Brasil Socialmente Responsável, feira que vai reunir mais de 80 expositores em sua primeira edição -de 10 a 12 de fevereiro- e que deve se tornar anual.
Em vez de fechar negócios, empresas de portes variados, ONGs (organizações não-governamentais), entidades e institutos irão apresentar e conhecer projetos de inclusão social. "Queremos dar visibilidade e mostrar o que está sendo feito no âmbito da responsabilidade social no país e quais são os resultados práticos dessas ações", afirma Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal, promotora do evento.
A feira leva o nome do programa social do governo federal por um motivo: a renda obtida será revertida ao Fome Zero. A receita virá do fórum -R$ 10 por dia- e da venda dos estandes. O metro quadrado foi negociado por R$ 295, e quem adquiriu 40 m2 ganhou 9 m2 para que uma ONG parceira também participe.
Gigantes como Nestlé, Brasil Telecom, Petrobras e Unilever estarão nos corredores do evento ao lado de empresas menores, como o Grupo Sol Embalagens. A firma baiana fabrica embalagens plásticas e vai levar o projeto Cidadania Casa do Sol, que desenvolve trabalho de resgate cultural com crianças e adolescentes, e o Construção de Cisternas, que já ajudou a construir 80 desses reservatórios em Vitória da Conquista, Canudos e Antonio Cardoso (BA).
"Há dois anos, quando criamos o projeto, buscamos nos aperfeiçoar nesse trabalho, e a Expo será uma forma de conhecermos os projetos de outras empresas. O lucro desse evento é indireto", afirma a gerente de RH do Grupo Sol, Nancy Nascimento, 26.