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FEIRAS
Alimentos orgânicos, comida diet e terapias alternativas são as atrações de três encontros
Eventos promovem a vida saudável
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A busca de mais qualidade de
vida é a aposta de três feiras que
ocorrem em São Paulo (veja a
programação ao lado).
O grande destaque da Pronatura são os alimentos orgânicos,
aqueles produzidos sem agrotóxicos e aditivos químicos. É um
mercado que cresce no país, sobretudo na Grande São Paulo, onde a oferta desse tipo de produto
também é maior.
A AAO (Associação de Agricultura Orgânica) já certificou cerca
de 500 produtores orgânicos do
país. Mais da metade deles se localiza em território paulista.
"Em termos de Brasil, ainda caminhamos a passos lentos", avalia
Alessandra Toledo, coordenadora de certificação da entidade.
Cerca de 80% dos produtores
nacionais do segmento são pequenos e médios empresários.
A maior parte da produção se
destina à exportação. O mercado
interno ainda apresenta resistência aos preços dos orgânicos, que
só baixariam se houvesse maior
escala na produção.
Novos tipos
O setor investe em novidades.
Uma delas é a ampliação da diversidade de tipos de alimento, que
não se restringem aos vegetais. A
carne e o queijo orgânicos são comercializados por empresas como a Sabor Natural, de São Paulo.
"O frango que vendemos não é
tratado com hormônios ou alopatia [medicina tradicional"", explica o dono Sérgio Vieira.
A marca investe ainda em um
formato diferenciado: a entrega
em domicílio. "Trabalhamos com
cerca de 50 variedades de verduras, que são entregues um dia depois de colhidas", conta Vieira.
A Terapêutica apresenta expositores ligados a terapias alternativas, como massagens orientais,
aromaterapia, acupuntura e cromoterapia. Entre eles, está a Migun, empresa de origem coreana
que abrirá sistema de franquia.
Seu objetivo é popularizar um
serviço de massagem pago mensalmente, e não por sessão.
A companhia atua em oito países e possui mais de 350 lojas na
Coréia. Lá seu foco é a venda de
uma cama de massagem que também aplica calor no corpo do
usuário. "É um produto caro para
o mercado brasileiro (custa entre
R$ 8.000 e R$ 10 mil)", avalia o diretor comercial, Alberto Ajzental.
Assim, a venda aqui será secundária. "Nossos franqueados no
Brasil alugarão o uso das camas
na loja por mensalidades de R$ 50
a R$ 150, dependendo da região."
Para abrir a franquia, será necessário capital inicial de R$ 30
mil. Não haverá royalties.
Completa a trilogia de feiras a
Nutricional, voltada para médicos, nutricionistas e profissionais
de farmácias e de supermercados.
Produtores de alimentos diet e
light, entre outros, vão expor na
primeira edição do evento.
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