DA REPORTAGEM LOCAL

No exterior, o empresário também tem de apostar no visual do estande. Mas não só nisso: outros itens são tão ou mais importantes do que a decoração do espaço.
"Alguns empreendedores levam os produtos errados", informa o coordenador da Unidade de Eventos Internacionais da Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), Juarez Leal. De acordo com ele, "itens que fazem mais sucesso no Brasil podem não agradar ao paladar dos europeus, por exemplo".
O conselho de Leal é ir como visitante a uma feira internacional antes de participar como expositor. Assim, é possível fazer um levantamento dos lançamentos.
Para o presidente da firma de TI Execplan, Antonio Jose Augusto, que já participou de feiras fora do país, além da tradução do material de apoio para o inglês e o idioma local, é recomendado investir em "estandes coletivos". Organizados por associações, agrupam firmas brasileiras em um mesmo espaço.
Muitas vezes, conta-se apenas com a infra-estrutura básica necessária -mesas e cadeiras. No entanto, ressalta Augusto, essas entidades "responsabilizam-se pela montagem e pela divulgação do estande". Além disso, diz, "são elas que ajudam a organizar rodadas de negócios".


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