São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011


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Família pode intensificar guerra na empresa

DE SÃO PAULO

Casados há oito anos, Rodrigo, 38, e Fabiana Geammal, 37, compartilham não só a vida a dois mas também a gestão de um negócio. Mas houve momentos em que separação e dissolução da sociedade pareciam iminentes.
Há quatro anos, quando o empreendedor deixou o modelo de empresa individual para abrir sociedade com a mulher, as brigas por questões profissionais somaram-se às discussões de casal.
"Cheguei a pedir divórcio porque não conseguia conciliar problemas pessoais e profissionais", lembra o dono da Elos Cross Marketing. Para impedir que as disputas do relacionamento afetivo e as da sociedade se misturassem, o empresário afirma ter parado de falar de trabalho em casa e também do casamento na empresa.
Segundo José Carlos Ferreira, coordenador do núcleo de empresas familiares da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), discussões entre sócios da mesma família são comuns e podem trazer sérios prejuízos financeiros à organização.
"Entretanto, quando a relação é tranquila, a sociedade tende a trazer agilidade e crescimento à companhia."
É o que considera Dora Ramos, 45, sócia da Fharos Assessoria Empresarial.
Para ganhar produtividade e novos clientes, ela abriu sociedade com o irmão. "É difícil ter afinidade com quem não conheço bem", considera a empresária.


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