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Pouco acesso a crédito não limita planos de MPE
Em pesquisa, empresas dizem que essa dificuldade pouco impacta o negócio
Eduardo Anizelli/Folhapress
![](../images/51209201001.jpg) |
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Cadu Heilberg, proprietário da loja Bondinho (SP), recorre ao banco para comprar máquinas e expandir operações
JORDANA VIOTTO
DE SÃO PAULO
Pequenas e médias empresas brasileiras pouco se
apoiam em linhas de crédito
para sustentar os negócios.
É o que indica estudo do
Insper (Instituto de Ensino e
Pesquisa) feito com 1.200
companhias e obtido com exclusividade pela Folha.
Das participantes, apenas
26% disseram que a dificuldade de acesso ao crédito
tem impacto no negócio.
"As opções são escassas",
analisa José Luiz Rossi Júnior, pesquisador do Insper.
Nem todas se qualificam
para obter benefícios do
BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social).
Outros bancos oferecem linhas de crédito a juros que
por vezes ultrapassam os 2%,
consideradas altos.
No entanto, quando têm
um bom relacionamento
com instituições financeiras,
conseguem melhores prazos
e taxas de juros.
Essa é a estratégia adotada
pelo empresário Cadu Heilberg, 26, proprietário da Bondinho Chocolates & Acessórios. "Recorro ao banco
quando preciso adquirir máquinas para expandir as operações", explica.
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