São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006


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Bazar é solução para os sem-estoque escoarem produtos direto ao público

DA REPORTAGEM LOCAL

"[Outlet] Pode funcionar para qualquer empresa, desde que tenha ao menos duas lojas e [produtos suficientes para] ter uma operação contínua", sugere Nelson Barrizzelli, professor da FEA-USP. "Senão é melhor vender por outros meios."
Isso porque nenhum varejista ou fabricante gosta de ver produto sobrando na prateleira. Se não é boa idéia fazer grandes liquidações dentro da loja, vale apostar em estratégias que mantenham o tratamento dado ao produto, mas que consigam fazer girar pontas-de-grade ou de estoque.
Apostar em bazares e feiras para dar vazão a peças que estão saindo das vitrinas pode ser boa opção, tanto para as grandes sem outlet como para pequenas com pouco estoque.
Victor Almeida, do Instituto Coppead de Administração, sugere: "Há duas outras opções para escoar a produção: fazer uma liquidação -mas isso pode provocar um ruído de posicionamento da marca, já que acaba atingindo pessoas que não são o "target" da grife- e participar de bazares, que são eventos pontuais".
Um exemplo de oportunidade para escoar produtos começa quarta-feira, em São Paulo: o maior bazar do país, o Q!Bazar, com 11 mil m2. É o espaço para que as marcas de prestígio entrem em cena.
"É uma forma de criar verba para as novas coleções", diz Tito Passo, diretor da Big Eventos, organizadora do bazar.


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