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Bazar é solução para os sem-estoque escoarem produtos direto ao público
DA REPORTAGEM LOCAL
"[Outlet] Pode funcionar para qualquer empresa, desde que
tenha ao menos duas lojas e
[produtos suficientes para] ter
uma operação contínua", sugere Nelson Barrizzelli, professor
da FEA-USP. "Senão é melhor
vender por outros meios."
Isso porque nenhum varejista ou fabricante gosta de ver
produto sobrando na prateleira. Se não é boa idéia fazer
grandes liquidações dentro da
loja, vale apostar em estratégias que mantenham o tratamento dado ao produto, mas
que consigam fazer girar pontas-de-grade ou de estoque.
Apostar em bazares e feiras
para dar vazão a peças que estão saindo das vitrinas pode ser
boa opção, tanto para as grandes sem outlet como para pequenas com pouco estoque.
Victor Almeida, do Instituto
Coppead de Administração, sugere: "Há duas outras opções
para escoar a produção: fazer
uma liquidação -mas isso pode
provocar um ruído de posicionamento da marca, já que
acaba atingindo pessoas que
não são o "target" da grife-
e participar de bazares, que
são eventos pontuais".
Um exemplo de oportunidade para escoar produtos começa quarta-feira, em São Paulo: o
maior bazar do país, o Q!Bazar,
com 11 mil m2. É o espaço para
que as marcas de prestígio entrem em cena.
"É uma forma de criar verba
para as novas coleções", diz Tito Passo, diretor da Big Eventos, organizadora do bazar.
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