São Paulo, domingo, 13 de outubro de 2002


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FRANCHISING

Setor de saúde, esporte e beleza tem aumento de 60% em cinco anos, mostra censo

Investir no bem-estar é saudável

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A qualidade de vida dos clientes também rende boa saúde aos negócios. De acordo com o último censo realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), de 2000, o número de redes franqueadoras no setor de esporte, saúde e beleza aumentou 60% entre 1995 e 1999.
Para Anette Trompeter, diretora-presidente da ABF, o segmento de saúde é tão próspero quanto os outros dois e se consolida.
Paulo Ancona, diretor da Vecchi & Ancona Consulting, diz que essa área reserva oportunidades. "Há muito a ser explorado, como cuidar de idosos, crianças ou deficientes. São campos que podem ser mais bem trabalhados."
Ele considera as redes de farmácias de manipulação uma boa opção. A Almaderma, por exemplo, que está no mercado há nove anos, optou pelo formato para poder expandir-se pelo Estado.
"Queremos inaugurar uma unidade a cada dois meses", diz Marcelo Pupo, diretor de franquias.
Outra novidade na área são os laboratórios de análises clínicas. "Eles passam por um processo de expansão", diz André Nudelman, sócio da Innovation Consulting.
É o caso do Laboratório Bioclínico. Após mais de 40 anos de atuação em São Paulo, virou franqueador em julho passado.
"O mercado cresce muito, e pretendemos ter mais qualidade no atendimento", afirma o diretor-administrativo, Luiz Fernando Ferrari. O laboratório faz 130 mil análises mensais e quer angariar nove franqueados em 2003.
Para quem quer investir no comércio especializado, como o de aparelhos auditivos ou ortopédicos, Ancona recomenda atenção para saber se a franquia tem convênios ou parcerias com clínicas ou médicos dessas áreas, que podem recomendar sua loja.

Especialização
Apesar de representar uma boa oportunidade de negócios, o setor de saúde requer especialização em alguns casos.
Para Ferrari, por exemplo, o conhecimento técnico é importante porque os franqueados são responsáveis técnicos perante a Vigilância Sanitária.
Nessa área, a responsabilidade com os produtos é indispensável, como nas farmácias de manipulação, em que os franqueados cuidam também da preparação das fórmulas dos produtos.
"O consumidor está mais exigente", resume Paulo Shima, diretor de franquias da Farmais, que tem 630 lojas no país e pretende conquistar mais 150 franqueados no ano que vem.



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