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LUZ DE ALUGUEL
Locação de móveis pede contrato curto
Solução temporária libera a empresa para investir
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A reforma na Gamemaxx,
que representa games on-line
coreanos no Brasil, já dura seis
meses. Como o projeto de decoração ainda não foi concluído
-e a empresa permanece na
ativa-, a saída encontrada foi
alugar todo o mobiliário de
uma empresa especializada.
Trata-se, no entanto, de uma
solução temporária, segundo
explica o proprietário da empresa, Sérgio de Oliveira. "Se eu
ficar um ano com uma mesa de
reunião alugada, pago o equivalente a outra nova", calcula.
De fato, o empresário que opta por se tornar locatário em situações como essa deve ter em
mente que alugar vale a pena
sobretudo em períodos curtos.
"Se é necessário obter alguma coisa por um tempo muito
curto, o melhor é alugar, mesmo que o custo proporcional
seja maior", ensina Francisco
Guglielme, professor da Fundação Getulio Vargas.
A idéia é não comprometer o
capital de giro da empresa com
a aquisição de móveis e equipamentos que não sejam diretamente ligados à atividade do
negócio. Dessa forma, esse
capital poupado fica livre para
outros tipos de investimento.
Escritório virtual
Bruno Bevilacqua, proprietário da Timberlake Consultores
-que distribui softwares de estatística-, também aderiu ao
papel de locatário. Em vez de
móveis, aluga um escritório
da empresa Virtual Office.
A principal vantagem, comenta, é que é possível ter a infra-estrutura de uma empresa
grande sem ser grande de fato.
No escritório virtual, Bevilacqua conta com uma sala decorada e com equipamentos como ar-condicionado. Mas não
precisou se preocupar em adquirir ou instalar as mobílias.
Entre as facilidades estão
serviços como o de atendimento telefônico personalizado,
correio e internet. "O empresário só precisa entrar com o laptop e a escova de dente", brinca
a diretora da Virtual Office,
Mari Gradilone.
"A maior limitação é o pequeno espaço do meu escritório, de
18 m2", critica Bevilacqua.
O professor Claudio Felisoni
de Angelo, da Fundação Instituto de Administração, no entanto, alerta para alguns riscos.
"Apenas devem ser alugados
bens que não sofram soluções
de continuidade, ou seja, cuja
interrupção do aluguel não
cause problema para a produção da empresa", assinala.
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