São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007


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CAMPO ABERTO

Demanda incerta causa temor de futura crise como a do Proálcool

Para se precaver de ressaca, especialistas indicam reunir bom capital inicial

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar de as empresas se deixarem embriagar pelas perspectivas do mercado de álcool, especialistas recomendam cautela para evitar uma ressaca como a do final dos anos 80.
Na época, o Proálcool, criado pelo governo em 1975 para estimular o consumo do combustível, entrou em crise devido a fatores como queda do preço do petróleo e diminuição da produção de veículos a álcool.
Uma das principais precauções é ter bom capital inicial, pois o retorno virá a longo prazo. Como a demanda por álcool não é concreta, não se sabe com que velocidade ela crescerá. "Faltam planos de ação", alerta Antonio Carlos Ribeiro de Aguiar, do Sebrae-SP.
"Não adianta crescer muito e não conseguir manter", acrescenta Mário Garrefa, presidente do Ceise (Centro das Indústrias de Sertãozinho e Região).
Já Rudinei Toneto, diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP em Ribeirão Preto, acha que o risco é baixo, pois hoje a discussão ambiental é mais forte do que na década de 80.


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