São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2010


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Programas para celular têm espaço

Crescimento da venda de multifuncionais impulsiona a demanda por aplicativos para os telefones portáteis

DE SÃO PAULO

O mercado de aplicativos para celulares no Brasil e no exterior é um dos que mais apresentam oportunidades para micro e pequenas empresas atualmente.
Por aqui, no primeiro trimestre deste ano, foi comercializado 1,2 milhão de "smartphones" (telefones multifuncionais) no Brasil. No mesmo período de 2009, haviam sido 448 mil -um crescimento de 170%.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estima que, em 2018, 272 milhões de números de celulares estejam habilitados.
"Em alguns anos, boa parte dos celulares que estarão no mercado vai demandar softwares extras", analisa Luiz Kubota, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
De olho nesse cenário promissor, algumas empresas aproveitam para posicionar-se no segmento. É o caso da D'Accord, que faz softwares e games para iPhone.
A empresa, inaugurada em 2003, lançou sua primeira mercadoria -um dicionário de acordes para violão- para venda pela internet.

MENOS INVESTIMENTO
"Tivemos de fazer não só a tradução do software e do manual mas também a adaptação para outros países", comenta Américo Amorim, 28, um dos sócios da empresa. Isso porque, explica, a escrita dos acordes pode variar, dependendo do país.
A comercialização de aplicativos por "download" é vista por muitos analistas como uma boa opção para pequenas empresas, por demandar menos investimento do que empacotar o programa.
"As plataformas dos fabricantes [de celular] estão disponíveis, o difícil é se sobressair", destaca Kubota.
Nesse segmento, o estabelecimento de parcerias e a criatividade podem se tornar diferenciais estratégicos.


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