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Firmas veem chances em missão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, Miguel Jorge, acompanhou
representantes de 98 empresas à África na semana
passada e considerou a
missão "bem satisfatória".
"Os empresários estão
animados e conseguiram
fazer vários contatos", disse à Folha. "A gente queria abrir o caminho. Agora
a continuidade e o trabalho são por conta deles."
Ele afirmou que, apesar
de as exportações do Brasil para a África terem
crescido cinco vezes nos
últimos cinco anos, há
concentração em grandes
empresas. "Temos o objetivo de aumentar em 10%
o número de pequenas e
médias empresas exportadoras até 2010."
Segundo Jorge, Angola é
um país com "grandes
possibilidades" para os
produtos brasileiros -em
2008, o país cresceu 18%.
Além disso, há a vantagem
de falarem português e a
presença de grandes empresas brasileiras, como
Odebrecht e Camargo
Corrêa, no país.
O diretor da área de
negócios da Apex-Brasil,
Maurício Borges, que também participou da missão,
ressaltou algumas oportunidades percebidas pelas
empresas.
Em Moçambique, há
demanda por tecnologias
e produtos nas áreas de
açúcar e etanol e geração
de energia. Já a África do
Sul tem oportunidades
nos setores de confecção,
cosméticos e construção.
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