São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 2006


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gestão - TI

Sotwares ajudam a gerir empresa

Clima de mudanças é propício para aquisição de programas, cujos preços estão em queda

Renato Stockler/Folha Imagem
Software comprado pela Plenna para ajudar na gestão da empresa


PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para quem quer aproveitar o clima de fim de ano e mudar os pontos incômodos de 2006, essa pode ser uma boa hora de adquirir um software de gestão.
O momento é favorável porque a competitividade do setor e o aumento da oferta de itens são indícios claros de que os preços continuarão em queda. Por isso pechinchar na hora de fechar negócio é garantia de obter valores mais atraentes.
Capazes de integrar informações e controlar fluxos de caixa, de mercadorias e do estoque, os programas têm um investimento que, em média, varia de R$ 20 mil a R$ 60 mil.
A dica para os iniciantes é comprar um pacote básico. "Na medida em que os usuários passam a dominar a ferramenta gerencial, é possível implantar soluções mais específicas", sugere Juarez Santos Moisés, gerente da Senior Sistemas.
Os fatores que determinam o valor final do software são a quantidade de usuários conectados ao programa simultaneamente, a infra-estrutura disponível na empresa e o contrato com o fornecedor do produto para o serviço de suporte.
Pode-se optar por pagar de várias formas, que vão do financiamento bancário ao percentual dos lucros da firma.
"Só não compra quem não quer", afirma, categórico, Dany Piatetzky, diretor comercial da Plenna, fabricante de balanças.
O executivo lista as vantagens de quem opta por investir em tecnologia: "Ganha-se em produtividade, qualidade e controle gerencial, com reflexos em decisões estratégicas".

Atrás do balcão
"Os empresários querem uma solução simples e com preço acessível", garante Fernando Dias, professor de gestão estratégica em TI do Senac.
Isso permite que as pequenas e as médias firmas que desenvolvem esses produtos fiquem em pé de igualdade entre as grandes na busca por clientes.
Mauro Piva, proprietário da SHP Group, é um dos que perceberam nas firmas de menor porte um nicho de mercado. Segundo ele, prestar serviço é ainda mais interessante do que vender o produto pronto.
"Investir em uma área de TI quando não há infra-estrutura compatível já instalada na empresa sai caro", explica.
"Isso sem contar que não dá ganho de escala para o empresário", pontua Fernando Dias. "É preciso saber que softwares de gestão são como casamentos, pois a empresa e o fornecedor deverão atuar em conjunto para obter bons resultados."


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