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Crescimento cria dilema a empresário
COLABORAÇÃO PARA FOLHA
O planejamento tributário pode fazer a diferença
entre o lucro e o prejuízo,
assim como interferir no
preço final praticado e,
dessa forma, na competitividade das empresas.
A fábrica de brinquedos
Baby Toys é exemplo disso: desde o primeiro semestre de 2006, quando
fechou licenciamento de
imagem com a Disney, viu
o número de clientes ser
multiplicado por sete e sua
produção duplicar.
O que à primeira vista
pode parecer excelente,
colocou a indústria num
dilema: crescer ou não?
Encerrando o ano com
receita de R$ 2,25 milhões,
a fábrica atingiu o limiar
do enquadramento como
pequena empresa -de R$
2,4 milhões- e está prestes a perder o direito à
tributação simplificada.
"Se continuarmos a
crescer, perderemos o direito à alíquota reduzida,
que alivia nossa carga tributária em 36%. O custo
subirá muito e os nossos
preços também, o que acabará com nosso diferencial competitivo", expõe o
empresário Sérgio Cury.
Se, por outro lado, a empresa optar por não crescer, não terá como atender
a demanda de mercado.
A fim de ajudar a tomar
a decisão correta, Cury
contratou uma consultoria para analisar qual a
melhor solução tributária.
"Não há tributação que
impeça o crescimento",
ressalta Raul Correa, da
RCS Consultoria. "O que
define a expansão não são
os impostos nem a vontade do dono, mas sua competência nos negócios."
Segundo Correa, a elevação da carga tributária é
compensada pela alavancagem operacional e pelo
ganho de escala, que geram aumento do lucro.
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