São Paulo, domingo, 18 de abril de 2010


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À MODA ANTIGA

Alterações na lei obrigam empresas a repensar estratégia

Especialização é alternativa, orienta especialista

DA REPORTAGEM LOCAL

Alterações na legislação têm o poder de impactar o mercado e obrigar a empresa a repensar suas estratégias.
Até 2007, os principais clientes do Cortume Runge eram as faculdades que fabricavam seus diplomas com pergaminhos. Com a proibição jurídica da cobrança pelo documento, com ações em diversos Estados, as instituições optaram por materiais mais baratos, deixando o item de lado.
Como 70% do faturamento da empresa vem da produção desse material, ela teve de encontrar outras formas de atuar.
"Vamos montar uma loja virtual para vender diretamente a clientes que demandam pouca quantidade [do artigo]", afirma o dono, Carlos Runge.
Na esfera municipal, a Lei Cidade Limpa, que entrou em vigor na cidade de São Paulo em 2007 e proíbe faixas e cartazes nas ruas, também teve reflexo para micro e pequenas empresas, especialmente as fabricantes desse tipo de sinalização (leia abaixo).
Empreendimentos que produzem artesanalmente devem observar os movimentos do mercado, segundo Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da FIA.

Nicho
O surgimento de tecnologias e outras mudanças de cenário podem estreitar o espaço ou mesmo acabar com a empresa.
Recentemente, exemplifica ela, o dono de um estúdio de fotografia falou de sua preocupação com o futuro do negócio. "O conselho é que ele procure se especializar em algum nicho", orienta Castanheira.
O problema, de acordo com Elismar Álvares, professora da Fundação Dom Cabral, é que, muitas vezes, o empresário não conta com recursos para adaptar os processos. Nesses casos, a saída pode ser buscar investidores. (JV)


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