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À MODA ANTIGA
Alterações na lei obrigam empresas a repensar estratégia
Especialização é alternativa, orienta especialista
DA REPORTAGEM LOCAL
Alterações na legislação têm
o poder de impactar o mercado
e obrigar a empresa a repensar
suas estratégias.
Até 2007, os principais clientes do Cortume Runge eram as
faculdades que fabricavam seus
diplomas com pergaminhos.
Com a proibição jurídica da cobrança pelo documento, com
ações em diversos Estados, as
instituições optaram por materiais mais baratos, deixando o
item de lado.
Como 70% do faturamento
da empresa vem da produção
desse material, ela teve de encontrar outras formas de atuar.
"Vamos montar uma loja virtual para vender diretamente a
clientes que demandam pouca
quantidade [do artigo]", afirma
o dono, Carlos Runge.
Na esfera municipal, a Lei
Cidade Limpa, que entrou em
vigor na cidade de São Paulo
em 2007 e proíbe faixas e cartazes nas ruas, também teve reflexo para micro e pequenas
empresas, especialmente as
fabricantes desse tipo de sinalização (leia abaixo).
Empreendimentos que produzem artesanalmente devem
observar os movimentos do
mercado, segundo Dariane
Castanheira, professora do
Programa de Capacitação da
Empresa em Desenvolvimento
da FIA.
Nicho
O surgimento de tecnologias
e outras mudanças de cenário
podem estreitar o espaço ou
mesmo acabar com a empresa.
Recentemente, exemplifica
ela, o dono de um estúdio de fotografia falou de sua preocupação com o futuro do negócio.
"O conselho é que ele procure
se especializar em algum nicho", orienta Castanheira.
O problema, de acordo com
Elismar Álvares, professora da
Fundação Dom Cabral, é que,
muitas vezes, o empresário não
conta com recursos para adaptar os processos. Nesses casos,
a saída pode ser buscar investidores.
(JV)
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