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PÚBLICO DIGITAL
Conversa é chave em redes sociais
Atitude colaborativa substitui propaganda tradicional na web
Marcelo Justo/Folha Imagem
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Bianca Amaral e João Batista, ambos do PobreJuan (alimentação), observam a página do Twitter da casa
ANDRÉ LOBATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Entre na conversa antes que
falem de você. Diga coisas interessantes, traga informações
novas, dê dicas e, assim, melhore as chances de vender seus
produtos e serviços.
Essas são as recomendações
de especialistas ouvidos pela
Folha sobre como micro e
pequenas empresas podem
usar redes sociais -como Twitter, Orkut, Facebook e blogs-
para melhorar a exposição de
seus produtos e se relacionar
com o cliente, tirando dúvidas e
ouvindo ideias e reclamações.
As ferramentas beneficiam
as pequenas e as médias empresas por democratizarem o
acesso ao público, opina Roberta Raduan, sócia-diretora da
Digital Stand Up, de estratégias
de marcas no mundo digital.
Ela afirma que os empresários também devem usar esses
espaços para consultar o público sobre possíveis inovações,
como uma receita diferente.
O comportamento nas redes
sociais é próximo ao de uma
conversa normal. "É igual a namoro: você não vai fazer alguém gostar de você só contando suas qualidades. O primeiro
ímpeto é falar, mas a grande
sacada é ouvir", diz Raduan.
Assim, diferentemente do
anúncio tradicional, é preciso,
como em um bate-papo, manter as pessoas interessadas em
você, mostrando mais do que
apenas o seu produto, expondo
sentimentos, imagens e histórias nas quais ele se insira.
Propagandas diretas não são
malvistas, desde que sejam usadas como uma forma de diferenciar o relacionamento com
o cliente. Os restaurantes PobreJuan avisam pelo Twitter:
"Clientes que visitarem os restaurantes poderão brindar com
uma taça de prosecco cortesia".
As mensagens são enviadas por
Alice Amaral, do marketing.
Para Fábia Juliasz, diretora-executiva do Ibope Nielsen
Online (pesquisa de mercado),
antes de se aventurar em novas
mídias, deve-se ter primeiro
uma estrutura mínima na empresa, para atender aos chamados, e uma página na web.
"É preciso ter uma página para o usuário "pousar'", diz, referindo-se à navegação que, por
exemplo, começa no Facebook,
mas deve ser direcionada a uma
página mais completa, com as
informações da empresa.
Principal
Entretanto, há quem siga esse conselho no sentido inverso.
Carla Schultz, sócia da Caminhos de Pano, que vende artigos para bebês, vai diminuir o
conteúdo do site principal. Depoimentos e histórias de clientes serão distribuídos por Orkut, Twitter e blog.
"Quero apenas o comércio
eletrônico na página principal."
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