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Empresas adaptam produtos a regras internacionais para expor em feiras
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em 2008, ao menos quatro
pequenas empresas paulistas
participarão pela segunda vez
da Fimi (Feira Internacional de
Moda Infantil e Juvenil), em
Valência, na Espanha: Camú-Camú, YKZ, Buá e Puppy.
A empresária Josiane Scudeler, 26, sócia da Camú-Camú,
conta que investiu cerca de
R$ 40 mil na ida à última edição
da Fimi, em junho deste ano.
Ela considera que não teve um
bom resultado financeiro, mas
encontrou representantes e
avaliou a adequação de seu produto ao mercado europeu.
"Os espanhóis gostaram das
nossas estampas e cores inovadoras, do design, dos tecidos e
dos preços competitivos", diz.
Outros 20 empresários que
produzem confecção infantil
também participaram da feira
na Espanha, em visita técnica
coordenada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas).
Alguns fabricantes do ramo
da confecção que exportam para driblar a sazonalidade do
mercado interno tentam agora
melhorar sua qualidade e obedecer a regras internacionais.
Junto com o IPT (Instituto
de Pesquisas Tecnológicas), padronizam tamanhos e etiquetas e trocam matérias-primas.
Botões, por exemplo, não podem levar níquel, por causa do
seu nível tóxico.
Com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção) e a Apex, tentarão
apoio e patrocínio para participar da Fimi em 2008.
"O mercado estará lá. Precisamos nos organizar como setor para exportar", afirma Pérsio Ramos, dono da Siriri, fabricante de biquínis que já vende
modelos adultos para os Estados Unidos e Portugal.
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