São Paulo, domingo, 18 de novembro de 2007


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Empresas adaptam produtos a regras internacionais para expor em feiras

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em 2008, ao menos quatro pequenas empresas paulistas participarão pela segunda vez da Fimi (Feira Internacional de Moda Infantil e Juvenil), em Valência, na Espanha: Camú-Camú, YKZ, Buá e Puppy.
A empresária Josiane Scudeler, 26, sócia da Camú-Camú, conta que investiu cerca de R$ 40 mil na ida à última edição da Fimi, em junho deste ano. Ela considera que não teve um bom resultado financeiro, mas encontrou representantes e avaliou a adequação de seu produto ao mercado europeu.
"Os espanhóis gostaram das nossas estampas e cores inovadoras, do design, dos tecidos e dos preços competitivos", diz.
Outros 20 empresários que produzem confecção infantil também participaram da feira na Espanha, em visita técnica coordenada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Alguns fabricantes do ramo da confecção que exportam para driblar a sazonalidade do mercado interno tentam agora melhorar sua qualidade e obedecer a regras internacionais.
Junto com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), padronizam tamanhos e etiquetas e trocam matérias-primas. Botões, por exemplo, não podem levar níquel, por causa do seu nível tóxico.
Com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e a Apex, tentarão apoio e patrocínio para participar da Fimi em 2008.
"O mercado estará lá. Precisamos nos organizar como setor para exportar", afirma Pérsio Ramos, dono da Siriri, fabricante de biquínis que já vende modelos adultos para os Estados Unidos e Portugal.


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