São Paulo, domingo, 19 de maio de 2002


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Iniciativa não parte só das grandes

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O bom atendimento ao consumidor não está relacionado com o porte ou o tamanho da empresa. Essa preocupação deve estar sempre na ordem do dia para todas.
Na fabricante de lustres Munclair, por exemplo, todos os funcionários recebem orientação constante para anotar recados. A empresa conta com 45 profissionais e não tem telefonista.
"Qualquer pessoa que atende uma ligação está preparada para anotar o recado, fazer um resumo do que o cliente quer e localizar o funcionário que deve providenciar a solução do caso", afirma Geraldo Martins Garcia, 56, sócio.
Para melhorar o atendimento, a rede de locadoras de automóveis Localiza instalou espelhos em todos os 86 pontos de atendimento de seu call center, em São Paulo. "Quando o operador se olha, consegue relaxar e conversar melhor com o cliente", diz o vice-presidente, Antonio Claudio Resende.
O call center, entretanto, nem sempre é o método mais indicado, afirma o presidente do Simpi-SP (Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias), Joseph Couri.
"Em alguns casos, como o de um plano de seguro-saúde mais específico, o cliente quer um atendimento personalizado, e o contato tem de ser pessoal", avalia.
Mesmo nesses casos o call center pode ser usado como ponte entre a clientela e o atendimento pessoal. "As empresas têm de lembrar que os clientes não querem apenas um bom atendimento mas também bons serviços."


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