São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2003

Próximo Texto | Índice ZONA "HIGH-TECH" Convênios destinam verba para a construção de parques de tecnologia em SP; pequenas ganham papel de destaque Interior cresce no plano tecnológico Luana Fischer/Folha Imagem Instalada no pólo de São Carlos, a companhia Opto fabrica lentes e produtos optoeletrônicos BRUNO LIMA FREE-LANCE PARA A FOLHA Os quatro grandes pólos de tecnologia do Estado de São Paulo -Campinas, São José dos Campos, São Carlos e a capital paulista- estão em fase de implementação de parques tecnológicos, empreendimentos que têm como objetivo atrair novos investimentos e manter negócios existentes. Com vocação natural para o desenvolvimento de tecnologia, os pólos concentram indústrias que mantêm vínculo operacional com universidades, institutos de pesquisa e outros agentes locais. Predominam as pequenas e médias empresas de segmentos correlatos e complementares. Seus produtos, processos e serviços resultam de pesquisas científicas. Cerca de R$ 6,5 milhões serão destinados à construção de parques tecnológicos em São Carlos, Campinas e São Paulo, que já ti- veram diversos convênios assinados recentemente com a União e com o governo estadual. São José dos Campos, onde há um parque em implantação em uma universidade privada, tem outro projeto, no segmento aeroespacial. Ribeirão Preto (instrumentação médica e odontológica) e Piracicaba (agronegócio e biotecnologia) também têm projetos de parques de tecnologia. Incubadoras As incubadoras, que apóiam e abrigam pequenos empreendimentos, são a estratégia adotada para o fomento de negócios em tecnologia. Juntas, as incubadoras tecnológicas presentes nos quatro pólos abrigam 163 empresas. Ultrapassando a marca de 240 incubadoras, segundo dados preliminares da pesquisa Panorama 2003, feita pela Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas), o país registrou crescimento de cerca de 40% no número de incubadoras de 2002 para 2003. A maioria (57%) dessas organizações tem base tecnológica. "A incubadora é um instrumento de retenção de negócios e de boas cabeças", diz Luís Afonso Bermúdez, presidente da Anprotec. O Estado tem 11 incubadoras do tipo em operação, segundo a Anprotec: três em Campinas, duas em São José dos Campos, uma em São Carlos, uma em São Paulo, uma em São Bernardo do Campo, uma em Santo André, uma em Marília e uma em Barretos. Ribeirão Preto inaugurou em julho uma incubadora, mas ainda não iniciou suas operações. Próximo Texto: Capital também anuncia novos investimentos Índice

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