São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 2008


Texto Anterior | Índice

COSTURA

Erros de gestão não impedem migrante de costurar sucesso

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi dentro do ônibus que o trazia do interior da Bahia para São Paulo que o empresário Gerson Santana Silva, 39, começou a moldar o seu sonho. "Todo nordestino que vem para cá tem o objetivo de crescer. Eu não fui diferente", afirma.
Em 1991, quando chegou, trabalhava como ajudante de sapateiro e, à noite, consertava máquinas de costura.
Seis meses depois, Silva conta que pediu demissão e, com a indenização -R$ 190-, abriu uma loja de conserto de máquinas de costura de 16 m2.
Com o tempo, Baiano, como é conhecido, conta que foi conquistando a clientela e conseguiu, após um ano, mudar-se para um salão de 50 m2, onde permaneceu até 2000, quando sofreu um seqüestro-relâmpago que o fez perder tudo.
"Eu misturava os gastos da empresa com os meus pessoais. Comprei uma [picape] Ranger, saía me exibindo por aí."
Com a ajuda do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Baiano conta que aprendeu a gerir o seu negócio, a montar um plano de expansão e hoje, tem três lojas próprias, 15 funcionários e um faturamento anual de cerca de R$ 160 mil. "Vamos crescer mais", diz.


Texto Anterior: Incubado: Engenheiro faz de sua história engrenagem de soluções
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.