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COSTURA
Erros de gestão não impedem migrante de costurar sucesso
DA REPORTAGEM LOCAL
Foi dentro do ônibus que o
trazia do interior da Bahia para
São Paulo que o empresário
Gerson Santana Silva, 39, começou a moldar o seu sonho.
"Todo nordestino que vem para cá tem o objetivo de crescer.
Eu não fui diferente", afirma.
Em 1991, quando chegou, trabalhava como ajudante de sapateiro e, à noite, consertava
máquinas de costura.
Seis meses depois, Silva conta que pediu demissão e, com a
indenização -R$ 190-, abriu
uma loja de conserto de máquinas de costura de 16 m2.
Com o tempo, Baiano, como
é conhecido, conta que foi conquistando a clientela e conseguiu, após um ano, mudar-se
para um salão de 50 m2, onde
permaneceu até 2000, quando
sofreu um seqüestro-relâmpago que o fez perder tudo.
"Eu misturava os gastos da
empresa com os meus pessoais.
Comprei uma [picape] Ranger,
saía me exibindo por aí."
Com a ajuda do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas),
Baiano conta que aprendeu a
gerir o seu negócio, a montar
um plano de expansão e hoje,
tem três lojas próprias, 15 funcionários e um faturamento
anual de cerca de R$ 160 mil.
"Vamos crescer mais", diz.
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