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A Abracheque espera reduzir em 95% a inadimplência relacionada aos cheques com um projeto que está sob a análise do Banco Central: o cheque virtual.
A idéia do projeto, que já ganhou parcerias de peso (cartórios, bancos, empresas de verificação de garantia, empresas de tecnologia e entidades de classe), é tornar o cheque mais seguro, reduzindo também os casos de fraude.
O cheque "eletrônico" deverá ainda ser mais barato, uma vez que elimina a necessidade de movimentação de grandes volumes de folhas entre as instituições.
Isso porque o cheque emitido pelo correntista terá código de barras, que será interpretado nos pontos-de-venda por meio de leitoras ópticas homologadas pela Abracheque. Suas informações serão enviadas automaticamente para a câmara de compensação, passando, no caminho, pela conferência com o banco do emissor e pela verificação de garantia.
O cheque fica com o comerciante, que pode destruí-lo depois de 90 dias. Se aprovado, o projeto será implantado até o final deste ano, segundo Carlos Pastor, presidente da Abracheque.


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